Manejo de daninhas na cana
3 métodos de manejo de daninhas na cana
Um controle mais assertivo de daninhas é uma grande necessidade, principalmente para áreas de cultivo que são muito extensas
As plantas daninhas, em destaque às gramíneas que se fazem presente na maioria dos canaviais, dependendo do nível de infestação, podem limitar o potencial de produtividade da cultura da cana-de-açúcar, quando não manejadas adequadamente.
Exatamente por isso, um controle mais assertivo de daninhas é uma grande necessidade, principalmente para aquelas áreas de cultivo que são muito extensas. Assim, é preciso ponderar estratégias para melhor manejar essas plantas daninhas nos canaviais, controlando-as e impedindo que elas não reduzam a produtividade da cultura.
Dessa forma, vale conferir quais são as consequências da infestação com capim colonião, capim colchão e braquiárias em canaviais, e as melhores dicas para manejar essas plantas daninhas bastante presentes em lavouras de cana-de-açúcar.
Plantas daninhas: Dificultam o crescimento e reduzem a produtividade da cana
Como exemplo, a braquiária é uma planta daninha que pode até ser da mesma família da cana-de-açúcar – Poaceae – no entanto, as diferenças entre estas duas plantas são gritantes. Enquanto a cana é uma das principais culturas do Brasil, sendo responsável pela produção de açúcar e etanol, as plantas daninhas agem para reduzir o crescimento e a produtividade do canavial.
Diferente de muitas plantas daninhas que não são encontradas em todas as regiões em razão da temperatura, o capim-braquiária, por exemplo, pode se manifestar em qualquer área do território brasileiro, do norte ao sul do país.
Muito dessa infestação se deve ao fato de que o capim-braquiária tenha sido introduzido no Brasil como planta designada para a formação de pastagens para o gado. Dessa forma, todos os pastos que deram origem à cultura, tendo a cana-de-açúcar como a mais recorrente, possuem bancos de sementes extremamente enriquecidos, viabilizando infestações.
Com isso, os estados de São Paulo, Mato Grosso e Paraná, por possuírem canaviais geralmente formados em antigas áreas de pastos, são, atualmente, os locais que possuem solos mais favoráveis ao aparecimento dessas daninhas.
Além disso, as plantas daninhas atuam como hospedeiras de pragas e doenças comuns à cultura da cana, também responsáveis pela redução da produtividade, além de dificultar a colheita mecanizada.
Controle das principais plantas daninhas em canaviais
O manejo de daninhas tem como objetivo a manutenção do canavial livre da convivência com elas, de modo que o desenvolvimento da cultura não seja afetado.
Há diferentes formas para se manter o canavial livre da convivência com as plantas daninhas, caso da capina manual, do controle mecânico e principalmente do químico.
- Capina Manual
A capina manual é, sem dúvidas, o mais antigo dos métodos de controle, sendo ainda praticada em algumas regiões. No entanto, essa modalidade é muito onerosa, sendo por isso utilizada apenas por grupos do setor sucroenergético que objetivam a produção da cana-de-açúcar orgânica.
2. Controle mecânico
O controle mecânico também pode ser uma estratégia de controle de daninhas na cana-de-açúcar, sendo realizado com máquinas agrícolas. Essa medida é praticada em algumas fases do sistema de manejo, no entanto, no entanto os resultados são pouco eficientes quando realizado de forma única.
3. Controle químico
Realizado por meio da aplicação de herbicidas, o controle químico é amplamente utilizado para manejo de plantas daninhas no canavial devido, principalmente, ao baixo custo associado a boa eficiência de controle.
Mas, para o sucesso do controle químico, é necessário que exista um conhecimento profundo do mecanismo de ação do herbicida com a planta, assim como dos fatores envolvidos na seletividade e no comportamento dos herbicidas no solo.
Os herbicidas mais comumente utilizados na cultura da cana são aplicados na pré-emergência ou na pós-emergência inicial das plantas daninhas. Em pré-emergência eles são aplicados na superfície do solo, exatamente após o plantio. Já os herbicidas aplicados em pós-emergência, são utilizados após a emergência da cultura e das plantas daninhas.
Para essa necessidade, a IHARA oferece para produtores de cana-de-açúcar dois herbicidas de excelente qualidade para melhor manejo do capim-braquiária e demais daninhas em canaviais, Falcon e Ritmo.
Herbicidas IHARA: Máximo potencial no combate das daninhas na cana
Longo residual, alta seletividade e controle eficaz no cultivo da cana-de-açúcar. Essas são as principais qualificações de dois herbicidas da IHARA com grande eficiência no controle das principais plantas daninhas em canaviais.
O Falcon é uma excelente ferramenta para ser aplicada ainda na pré-emergência das daninhas, em época úmida. Ele é desenhado especialmente para a cultura da cana, com capacidade de oferecer amplo espectro de controle para gramíneas e folhas largas, sem prejudicar o canavial.
Já o Ritmo é focado nas soqueiras em período seco, apresentando para isso uma formulação de rápida absorção. Este é um produto focado principalmente no combate a infestações de diversas plantas daninhas em canaviais, caso da corda-de-viola, mamona, mucuna e o capim-braquiária.
Dessa forma, a empresa prova que está sempre atenta aos principais desafios dos canaviais, oferecendo produtos com grande eficácia para que a lavoura não sofra com os efeitos da infestação por daninhas.
A IHARA está cada vez mais próxima das usinas e produtores de cana, conhecendo de perto seus desafios e necessidades e oferecendo a eles as melhores soluções.