A importância da identificação de lagartas de difícil controle e como impactam a produtividade da soja
Uso de inseticida controla a presença dessas pragas na lavoura
Por Luis Toledo
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As lagartas são algumas das principais pragas que castigam os produtores brasileiros. Há diversas espécies que causam prejuízos significativos às lavouras de soja, afetando a produtividade da cultura. Entre os principais danos, destacam-se o consumo dos tecidos reprodutivos (flores e vagens) e folhas, o que reduz a capacidade fotossintética das plantas e, assim, a produtividade da cultura.
Para controlar essas pragas, é fundamental realizar a identificação da espécie predominante de lagarta na cultura, assim como seu estágio de desenvolvimento para planejar as ações de manejo mais adequadas diante de cada situação. O monitoramento constante e a adoção correta de inseticidas contribuem para o controle efetivo e a proteção dos rendimentos das lavouras.
A fim de auxiliar a identificação das principais espécies de lagartas encontradas pelos produtores brasileiros, listamos as características de cada alvo e seus respectivos danos.
Falsa-medideira (Chrysodeixis includens) A lagarta falsa-medideira apresenta um ciclo de vida que pode variar de 27 a 34 dias. As lagartas de ínstares iniciais raspam as folhas e, quando mais desenvolvidas, consomem o limbo foliar, mantendo as nervuras principais e secundárias intactas. Esse sintoma se caracteriza por deixar as folhas com um aspecto rendilhado.
A falsa-medideira apresenta coloração verde-clara, listras longitudinais brancas e pontuações pretas no corpo. Na vida adulta, a mariposa apresenta duas manchas prateadas no primeiro par de asas, sendo as posteriores de cor marrom.
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) Trata-se de uma espécie altamente polífoga, ou seja, que se alimenta e se desenvolve em diversas plantas hospedeiras. Na cultura da soja, a lagarta-do-cartucho, também conhecida como lagarta-militar, podem causar danos desde a fase inicial das plantas (plântulas), até em estágios mais avançados, podendo causar desfolha e danos nas estruturas reprodutivas das plantas (flores e vagem).
A lagarta se caracteriza por apresentar listras claras no dorso e quatro pontos pretos no final do abdômen, além de um “Y” invertido na cabeça.
Helicoverpa (Helicoverpa armigera) A lagarta Helicoverpa foi identificada no Brasil durante a safra 2012/13, causando danos em diversos cultivos. A espécie apresenta alto potencial reprodutivo e alta voracidade, o que gera preocupações sobre seu elevado potencial de danos.
A espécie se alimenta das estruturas vegetativas e, principalmente, das estruturas reprodutivas das plantas de soja, gerando danos diretos na produtividade da cultura.
Até completar seu desenvolvimento, a lagarta passa por seis estádios larvais. À medida que se desenvolve, pode apresentar diferentes colorações,listras laterais e cerdas ao longo do corpo.
Lagarta-preta-da-soja (Spodoptera cosmioides) A espécie danifica as vagens das plantas, prejudicando diretamente a produtividade da cultura. Também pode causar desfolha nas plantas.
Normalmente, a lagarta apresenta coloração preta ou marrom, com listras amareladas que se prolongam até a cabeça.
Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania) A praga apresenta incidência mais constante no fim do ciclo da cultura, causando desfolha severa às plantas. Isso acarreta prejuízos na capacidade fotossintética das plantas e, consequentemente, na produtividade da cultura.
Controle das lagartas
Entre diversas técnicas de manejo para o controle do complexo de lagartas, o controle químico, através da utilização de inseticida, é uma das mais eficazes. A IHARA, empresa especializada em tecnologia para proteção de cultivos, conta com soluções inovadoras para o manejo de lagartas.
O Hayateé o inseticida inovador desenvolvido pela IHARA para combater e levar as lagartas para bem longe da cultura da soja. O novo inseticida apresenta excelência na performance contra o complexo de lagartas de difícil controle; proteção por mais tempo, através de suas características físico-químicas, protegendo as folhas, assim como as estruturas reprodutivas das plantas; e paralisação imediata da alimentação das lagartas por meio de seu mecanismo de ação.