CAFÉ
Bicho-mineiro: como controlar essa praga nos cafezais
Praga pode reduzir em até 70% a produtividade das lavouras de café
O bicho-mineiro é uma praga com potencial de reduzir a capacidade produtiva das lavouras de café em até 70%. Os ataques e os danos variam de acordo com as condições climáticas, sistema de cultivo ou desequilíbrio biológico.
Essa praga aumenta a desfolha do cafeeiro e o seu controle deve ser feito com o uso de inseticidas.
O bicho-mineiro se adapta a uma ampla variação climática e seus danos podem ser devastadores, atingindo uma área de cerca de 1,5 milhão de hectares de café. Além disso, a praga pode causar prejuízo financeiro até a safra seguinte, com a redução de produtividade dos pés de café.
Esses danos são provocados pelas lagartas da mariposa Leucoptera coffeella, ou seja, pela forma larval da praga. Elas se alimentam do mesofilo (conjunto de tecidos das plantas), causando necrose, perda de capacidade fotossintética e desfolha, comprometendo a produção e a qualidade dos grãos de café.
De acordo com a Embrapa, a praga ataca preferencialmente plantas novas, principalmente nos períodos secos do ano, com o número de ocorrências aumentando a partir de junho e atingindo o máximo em outubro. A infestação é maior nas plantas que se encontram na fase de produção, podendo causar a queda de até 70% das folhas do cafeeiro no fim do período seco.
Para combater o bicho-mineiro, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, oferece o inseticida Hayate, uma solução que contribui para o manejo correto e eficiente da praga, protegendo contra os danos causados nas folhas, garantindo a produtividade e sustentabilidade do cafezal.
O Hayate possui uma nova molécula de alta performance e com longo período de controle, que garante a proteção do cafezal por muito mais tempo. O produto também possui perfil de seletividade a insetos benéficos, sendo adequado ao manejo integrado de pragas.
Para conseguir o máximo de eficácia no controle do bicho-mineiro, o cafeicultor deve começar o manejo assim que for identificado, por meio do monitoramento, o início da infestação, com a presença de mariposas (adultos) e lagartas (larvas).