Buva na soja e no milho
Buva na soja e no milho: como ser eficaz na estratégia de controle?
É fundamental adotar estratégias para melhor controle da buva, não só no estabelecimento e ciclo de desenvolvimento da cultura, mas também nos períodos de entressafra
Segundo a Embrapa, estima-se que todos os anos as plantas daninhas retiram cerca de 15% da produtividade média global da agricultura. Dentre elas, a buva (Conyza spp.) é uma das plantas daninhas mais temidas. Tendo como característica um ciclo de vida de um ano ou menos, a buva apresenta fácil dispersão e agressividade competitiva, e tem causado grandes preocupações e prejuízos aos agricultores.
A preocupação com essa daninha é crescente entre agricultores de diferentes cultivos. Mas aqui destacamos a soja e o milho safrinha, devido a sua capacidade de infestação nas áreas de produção do sistema de cultivo conhecido como soja-milho. A presença da buva no fim do ciclo do milho safrinha pode ocasionar problemas diretos e indiretos na produtividade da soja.
Exatamente por isso é fundamental que o agricultor pense em estratégias de controle dessa planta daninha que permitam manter os índices produtivos das lavouras, mas que também evitem o aparecimento de resistência.
A resistência da buva no sistema de soja-milho é um sério problema
O cultivo do milho segunda safra, ou milho safrinha como é amplamente conhecido no meio, é um dos cultivos mais utilizados por agricultores no sistema de produção após a soja.
A alta produção de matéria seca associada à baixa relação C/N da palhada faz do milho uma interessante ferramenta para melhor controle de plantas daninhas, que sofrem influência da luz para germinar, assim como uma oportuna espécie para a cobertura do solo.
No entanto, da mesma forma com que acontece no cultivo da soja, o milho é uma cultura que necessita de tratos culturais específicos que possibilitem o controle de plantas daninhas, pragas e doenças. Porém, a pressão de seleção decorrente do uso contínuo de herbicidas de mesmo mecanismo de ação proporcionou plantas daninhas resistentes, como por exemplo a buva, capim-amargoso, azevém, entre outras.
A presença da buva no fim do ciclo do milho safrinha tem potencial para causar sérios problemas diretos e indiretos na produtividade do próprio milho, bem como da cultura subsequente, a soja, sendo fundamental planejar e adotar soluções alternativas para melhor controle dessa daninha. Ela é também resistente a alguns herbicidas amplamente conhecidos, aumentando ainda mais seus problemas.
Por essa razão, é fundamental adotar estratégias para melhor controle dessa planta daninha, não só no estabelecimento e ciclo de desenvolvimento da cultura, mas também nos períodos entressafra, diminuindo a população e o fluxo de emergência dessas plantas nas áreas de cultivo.
Estratégias para melhor controle da buva nos sistemas soja-milho
Sem dúvida, o fato que mais preocupa quanto à infestação da buva em áreas de soja e milho é a resistência dessa daninha aos herbicidas com maior tempo de uso, como o glifosato.
Por isso, a adoção de estratégias diferenciadas para o sistema soja-milho vem se tornando uma necessidade. O ideal é pensar na qualidade do manejo dentro desse sistema de produção, não apenas atuando de forma isolada no controla da buva na cultura de soja, mas sim buscando atuar no controle em culturas antecessoras e no período entressafra dos cultivos agrícolas.
Também pode ser interessante trabalhar com plantas de cobertura na entressafra que tenham a capacidade de ocasionar maior cobertura do solo, a ponto de dificultar a emergência da buva no período.
Por fim, mais recentemente a IHARA lançou um novo produto com uma tecnologia inovadora no combate da Buva e outras daninhas resistentes, no sistema soja-milho.,
Herbicida do futuro: maior controle de daninhas resistentes na soja/milho
O controle da buva é, certamente, um motivo de muita preocupação para agricultores. Pensando nessa preocupação, a IHARA, empresa especializada em tecnologias e defensivos para a proteção de cultivos, apresenta ao mercado o Kyojin.
Esse herbicida pré-emergente, que apresenta uma tecnologia inovadora, foi formulado especialmente para combater as daninhas resistentes, proporcionando maior e melhor controle dessa daninha nas culturas da soja e do milho.
Além de melhor capacidade de controle da buva, esta tecnologia inovadora é responsável por deixar a lavoura no limpo por mais tempo, resultando em maior produtividade e rentabilidade da cultura de interesse.
As principais características dessa nova solução são o longo residual, alta seletividade, além da já citada capacidade de controle de plantas daninhas resistentes, consideradas desafios aos produtores rurais que cultivam soja e milho.