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Cigarra-do-cafeeiro

Cigarra-do-cafeeiro: conheça a praga que causa sérios problemas ao cafezal

Saiba mais sobre as influencias dessa cigarra no café e conheça as ações necessárias para seu melhor controle

30 de setembro de 2020 às 16h00

Foto: iStock

Todos os anos, juntamente com o aparecimento das flores da primavera, regularmente presenciamos a “cantoria” estridente das cigarras. Se para muitos o som desses insetos pode ser agradável e remeter à natureza, para os cafeicultores o sinal de alerta precisa ser acionado.

Quando mal manejada, essa praga pode trazer sérios prejuízos à produção de café, resultando em queda de produtividade, diminuição da vida útil das lavouras e até mesmo na morte das plantas, em casos mais severos de infestação.

Por isso, o correto monitoramento associado a um eficiente controle são medidas fundamentais para que a cigarra não influencie negativamente na produção cafeeira.

Saiba mais sobre as influências dessa cigarra no café e conheça as ações necessárias para seu melhor controle:

Origem e ciclo das cigarras na cultura do café

Na maioria das vezes, as cigarras que atacam o cafeeiro surgem de áreas de abertura para novos plantios, principalmente em solo de Cerrado ou áreas de floresta. Com isso, a cigarra dispersa das árvores cortadas para as plantas de café, que serão um novo hospedeiro.

O aumento da população das cigarras começa com o canto dos machos chamando as fêmeas, seguido pelo acasalamento e com a postura dos ovos nas cascas do tronco do cafeeiro.

Após eclodirem, as ninfas descem até a base das plantas, penetram ao solo e se fixam às raízes, iniciando a sucção da seiva elaborada. Ali, as ninfas constroem galerias no solo, ficando alojadas bem próximas das raízes por um período de 1 a 2 anos. Esta fase é denominada como fase de “ninfa móvel”.

Após este tempo, quando é chegada a hora da ninfa se transformar em adulto, elas cavam furos até a superfície do solo, saem e se fixam ao tronco por cerca de 2 horas (ninfa imóvel).

Terminada essa fase, o inseto troca sua “casca” (processo conhecido como ecdise, na qual ocorre a mudança do exoesqueleto), emergindo então uma cigarra adulta. Aderida ao tronco em que estava fixada, está a exúvia, sua antiga casca. Quando adulto, o inseto apresenta asas, sendo capaz de se dispersar a grandes distâncias e voar em busca de seu parceiro para  o acasalamento.

Muitos danos e prejuízos na cafeicultura

Há basicamente três espécies de cigarra que atacam os cafezais brasileiros: Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp. A espécie Q. gigas é predominante e  é responsável pelos maiores  prejuízos à cafeicultura.

Quando não controlada, essa praga pode trazer sérios problemas ao cafeicultor. Os danos ocorrem durante a fase de ninfa móvel do inseto, através da sucção da seiva das raízes das plantas. .

Em razão da sua alimentação da seiva das raízes, a cigarra pode prejudicar o aproveitamento de água e nutrientes das plantas, resultando muitas vezes em morte das raízes, clorose e queda precoce de folhas e prejuízos na granação dos frutos.

Tudo isso resultará em queda de produtividade e diminuição da vida útil das lavouras. Em casos mais severos, o ataque da cigarra pode resultar em definhamento progressivo, ocasionando a morte das plantas.

Monitoramento e controle da cigarra-do-cafeeiro: Constantes e bem realizados

Mesmo representando um sério problema, nos últimos anos notou-se uma diminuição no ataque das cigarras. A conscientização dos produtores e o trabalho dos técnicos da região que fazem o acompanhamento e recomendam produtos eficientes para o controle do inseto são os fatores que explicam esta redução.

Mas, mesmo assim, o combate à praga deve ser feito de maneira consistente e com a cooperação de todos. Se apenas um produtor da região fizer o correto monitoramento e controle e outro não, a eficiência não será tão efetiva.

Dessa forma, o monitoramento deve ser feito por talhões. Para isso é preciso observar a:

  • Presença de orifícios circulares de saída de ninfas móveis do solo;
  • Projeção da copa do cafeeiro;
  • Presença de exúvias no caule das plantas.

Neste monitoramento, deve-se escolher 10 plantas ao acaso, e realizar uma trincheira de um lado das plantas. Em seguida, deve-se retirar e contabilizar as ninfas encontradas. O valor contabilizado é multiplicado por dois, para que represente ambos os lados da planta amostrada. Caso sejam encontradas mais de 35 ninfas móveis por cova, deve-se tomar a decisão pela realização do controle químico.

Para o devido controle da cigarra no cafezal, o uso de inseticidas sistêmicos e de contato é a recomendação ideal.

Assim, para um controle mais eficiente da cigarras, vale adotar um produto químico com rápido controle de choque e maior residual. Aplicado via solo e com alta sistemicidade, este produto combate a cigarra do café com grande eficiência.

Por fim, com este produto, o cafeicultor brasileiro tem à disposição uma tecnologia inovadora, que além de promover um controle altamente eficiente, é uma nova e excelente opção para o manejo de resistência, agregando valor em todo o ciclo produtivo.

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Revisado por Ximena Maira de Souza Vilela, gerente de Produtos Fungicidas

CATEGORIAS:

Café

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