CANA-DE-AÇÚCAR

Como fazer o controle de plantas daninhas no canavial

Controle químico é umas das formas de evitar a proliferação de invasoras na lavoura

Por Luis Toledo

cana. Foto: Embrapa

A ausência de um controle correto e preventivo pode causar o surgimento de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar, provocando perdas sérias na produtividade da lavoura, principalmente nas fases iniciais de crescimento da cana. Para evitá-las, sem que o desenvolvimento da cultura seja afetado, os especialistas recomendam o uso de herbicidas durante as etapas de manejo.

As plantas daninhas surgem naturalmente em áreas sem produção de alimentos ou fibras. Quando aparecem em áreas de cultivo, porém, apresentam alto grau de interferência no desenvolvimento de plantas vizinhas. As daninhas se adaptam facilmente aos ambientes que apresentam estresse hídrico, alta umidade, temperatura e fertilidade desfavoráveis, elevada salinidade e excessiva acidez ou alcalinidade.

Entre os principais danos causados pelas plantas daninhas estão: a redução da produção agrícola; a manifestação de alergia e intoxicação do homem e de animais; infestação de áreas não agrícolas; infestação de canais de irrigação; e danos a implementos agrícolas.

Plantas daninhas nos canaviais

As principais espécies de plantas daninhas que atuam em canaviais são: corda-de-viola (Ipomoea sp.), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e capim-colchão (Digitaria horizontalis). Elas podem aumentar o custo da produção em até 30%, além de causar perdas de até 85% no peso dos colmos das plantas.

Segundo a Embrapa, a interação de fatores vivos (bióticos) e não-vivos
(abióticos) são fatores decisivos para o desenvolvimento das plantas daninhas, sendo a interação da cana-de-açúcar com as invasoras uma das causas mais frequentes na interferência no crescimento e na produtividade.

As principais interferências negativas das plantas daninhas nos canaviais são: competição com a cana-de-açúcar por água, luz, oxigênio, gás carbônico e nutrientes existentes nos solo; liberação de substâncias alelopáticas, que agem bioquimicamente na cultura da cana e comprometem o seu desenvolvimento; e potencial atuação como hospedeiras de doenças e pragas que prejudicam o desenvolvimento dos canaviais.

Controle químico

Realizado por meio da aplicação de herbicidas, o controle químico é amplamente utilizado para manejo de plantas daninhas no canavial, devido, principalmente, ao baixo custo associado à boa eficiência de controle.

Para o sucesso do controle químico, entretanto, é necessário que exista um conhecimento profundo do mecanismo de ação do herbicida na planta, assim como dos fatores envolvidos na seletividade e no comportamento dos herbicidas no solo.

Os herbicidas mais comumente utilizados na cultura da cana são aplicados na pré-emergência ou na pós-emergência inicial das plantas daninhas.

Em pré-emergência eles são aplicados na superfície do solo, exatamente após o plantio. Já os produtos aplicados em pós-emergência são utilizados após a germinação da cultura e das plantas daninhas.

Longo residual, alta seletividade e controle eficaz são as principais qualificações do herbicida da IHARA com grande eficiência no controle das principais plantas daninhas em canaviais.

O Falcon é uma excelente ferramenta para ser aplicada ainda na pré-emergência das daninhas, em época úmida. Ele é desenhado especialmente para a cultura da cana, com capacidade de oferecer amplo espectro de controle para gramíneas e folhas largas, sem prejudicar o canavial. Outra vantagem é que o Falcon pode ser aplicado em todos os estádios da planta.

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