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Como ser assertivo no manejo do capim-amargoso na soja

A resistência do capim-amargoso ao glifosato representa um grande problema para produtores de soja. Diante dessa dificuldade é essencial pensar em outras estratégias para melhor manejar essa daninha. Veja quais são!

Por cleber@seox.com.br

A presença de capim-amargoso na lavoura tira o sono de muitos produtores de soja em todo o país, principalmente porque essa é uma planta daninha que tem grande capacidade de crescer e se desenvolver no meio da soja, ocasionando grandes prejuízos à produtividade.

O capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma espécie altamente competitiva com características perene, herbácea, entouceirada, ereta, rizomatosa, de colmos estriados, com 50 a 100 cm de altura.

Seu controle foi, por muito tempo, realizado por meio da simples aplicação do glifosato. Porém, a repetida utilização deste herbicida, essencialmente nos últimos anos, tem causado à pressão de seleção do capim-amargoso, com consequente surgimento de populações resistentes.

Por isso, outras estratégias de controle são constantemente estudadas, principalmente para promover a dessecação do capim-amargoso em um cenário altamente desafiador.

Resistência do capim-amargoso ao glifosato: Sério problema em lavouras de soja

Por muito tempo, o glifosato foi uma ferramenta extremamente útil e prática em lavouras de soja. Na dessecação, por exemplo, após avaliar o banco de ervas daninhas presente na lavoura, o agricultor diante das considerações técnicas mapeadas, poderia utilizar o produto isolado ou complementar com outro herbicida, como o 2,4-D, obtendo excelente controle.

Na pós-emergência, a aplicação do glifosato para controlar a reinfestação tem um ótimo efeito. Ou seja, a tecnologia tinha boa eficácia porque simplificava os sistemas de manejo.

Entretanto, plantas daninhas, como o capim-amargoso, apresentam características complexas e por vezes agressivas. Isto é, os mecanismos que utilizam para sobreviver têm significativa eficiência.

O capim-amargoso é uma planta com alta taxa fotossintética, possui perfilhos e rizomas, e produz grande quantidade de sementes que se dispersam a longas distâncias. Essa é também uma planta perene que tem a capacidade de emergir e se desenvolver praticamente o ano inteiro nas diferentes condições climáticas, dificultando o controle.

Além disso, uma vez estabelecida com a formação de rizomas, a dificuldade de controle dessa espécie aumenta muito e, com a recente confirmação da existência de biótipos resistentes ao glifosato, os problemas se agravaram.

Com isso, o conhecimento da biologia dessa espécie tornou-se fundamental para uma melhor elaboração de estratégias que garantam um manejo químico mais assertivo do capim-amargoso.

Estratégias para melhor manejo do capim-amargoso em lavouras de soja

Com o aumento das pesquisas e conhecimento da biologia dessa planta, as medidas de manejo do capim-amargoso tornaram-se bem mais efetivas. Dentre esses manejos, vale ressaltar:

Targa Max – Máximo controle das gramíneas em suas mãos

Acompanhando o aumento da resistência de gramíneas (como o capim-amargoso) a alguns grupos de herbicidas, a IHARA tem em seu portfólio o Targa Max.

Este é um graminicida, pós emergente, altamente seletivo, capaz de controlar uma grande diversidade de plantas infestantes que sejam tolerantes ao glifosato, como o capim-amargoso. O herbicida tem registro para o uso em dessecação, ou seja, na pré-semeadura de soja, como também na pós emergência da cultura, em qualquer estádio, o que também facilita o manejo.

Além disso, com nova formulação baseada na mais alta tecnologia, Targa Max não precisa de adjuvantes para agir com eficiência. O produto pode também ser aplicado o ano todo, com maior velocidade de controle, diminuindo rapidamente a matocompetição.

Esse é o herbicida altamente seletivo da IHARA, que controla rapidamente as ervas daninhas na soja e garante muito mais produtividade na cultura.

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