Doenças de final de ciclo: como proteger as lavouras de soja
O controle químico, com a utilização de fungicidas, é uma das principais ferramentas para evitar grandes perdas
Por Luis Toledo
COMPARTILHE NO WHATSAPP
As doenças de final de ciclo (DFCs) estão entre as principais causas de perdas nas lavouras de soja. Os danos ocasionados por essas doenças variam a cada safra e de região para região. De acordo com a Embrapa, algumas delas podem ocasionar perdas de até 100% da lavoura.
O controle químico, com a utilização de fungicidas, é uma das principais ferramentas para evitar esse prejuízo no campo.
Entre as DFCs encontradas no Brasil, as que mais geram mais preocupação são: a antracnose (Colletotrichum truncatum); a mancha-alvo (Corynespora cassiicola); e o míldio (Peronospora manshurica).
Apesar de os fungos estarem presentes em diversos momentos do cultivo, muitos dos sintomas são percebidos apenas no final do ciclo reprodutivo, causando grandes perdas.
Conheça um pouco mais sobre as principais DFCs
● Antracnose
De acordo com a Embrapa, a antracnose afeta a soja em praticamente todos os estágios de desenvolvimento da cultura e em toda a parte aérea das plantas. Quando a infecção ocorre na fase de desenvolvimento das vagens, elas adquirem coloração castanho-escura ou negra, ficam retorcidas e sem grãos. Se o ataque ocorrer na fase de enchimento das vagens, a vagem se rompe e os grãos ficam expostos, podendo cair no solo.
● Mancha-alvo
O principal dano em decorrência da alta severidade da mancha-alvo é a redução da área fotossintética das plantas, em função das extensas lesões foliares, principalmente pela desfolha prematura. Na soja, em consequência da ocorrência da doença em um estágio prematuro (início do florescimento), pode ocorrer o abortamento de flores e vagens que estejam em processo de formação, afetando, também, a quantidade e a qualidade de grãos produzidos, com redução do peso e produtividade.
● Míldio
Ainda segundo a Embrapa, a ocorrência do míldio tende a reduzir a capacidade fotossintética da planta, resultando em prejuízo no desenvolvimento vegetativo, bem como em danos à produção. O fungo também infecta as vagens, podendo provocar deterioração das sementes ou infecção parcial.
Controle e manejo das doenças de final de ciclo
Para o controle e o manejo racional das DFCs, diferentes estratégias devem ser adotadas conjuntamente, com o objetivo de manter a produtividade da lavoura.
O controle químico é uma ferramenta essencial para atingir esse resultado. Entretanto, para ser eficiente, é preciso fazer um manejo racional considerando diferentes modos de ação de fungicidas, momentos corretos de pulverização, e obviamente, a escolha de fungicidas efetivos é fundamental para o sucesso do manejo, além de seguir criteriosamente as recomendações técnicas de aplicação.
A Ihara, empresa especializada em tecnologia para proteção de cultivos, conta com soluções inovadoras para o controle químico das doenças da soja. Entre elas, podemos destacar os fungicidas Absoluto Fix e o Fusão.
Conhecido como “o protetor dos protetores”, o Absoluto Fix é um fungicida com ação multissítio, possui amplo espectro de ação para fungos, conta com formulação moderna, que não entope bicos, e tem forte fixação e ótimo espalhamento nas folhas. Ele também oferece maior segurança em períodos chuvosos.
O Fusão, por sua vez, é o fungicida que mais cresce em performance no segmento strobi mix, sendo o atual líder nesse mercado. Ele é reconhecido pela velocidade de absorção, excelente performance do combate às doenças e pela alta produtividade no campo. Além de ter grande versatilidade de uso, com registro para as principais culturas que fazem sucessão com a soja.
Revisado por Ximena Maira de Souza Vilela, gerente de Produtos Fungicidas