Larva-minadora do tomate: como manejar corretamente esta praga
Saiba como identificar e proteger a sua produção de tomates contra a larva-minadora. É importante que essa praga seja eliminada já no início de sua identificação, já que a fase larval é a que causa maiores danos
Por cleber@seox.com.br
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De praga secundária e de menor importância a inseto-chave na cultura do tomateiro, a larva-minadora (Liriomyza huidobrensis) tem se destacado pelos grandes danos causados e pelas dificuldades para controle.
Conhecida popularmente como larva-minadora, mosca-minadora, minador ou riscador, essa praga ocorre naturalmente em quase todos os estados brasileiros, atacando vários cultivos. O maior destaque deve ser dado ao tomate, já que a praga pode reduzir o rendimento da cultura em até 15%.
Exatamente por isso, é essencial que produtores de tomate saibam mais sobre as características da larva-minadora do tomate, assim como as principais estratégias de manejo desta praga.
O que são as larvas-minadoras do tomate?
As larvas-minadoras (Liriomyza spp.) são pragas que podem ser encontradas naturalmente em quase todos os estados brasileiros. Elas têm o potencial de atacar vários cultivos, com destaque para tomate, batata, melão, alface e melancia. O crescente aumento da incidência das moscas-minadoras tem trazido grande preocupação aos produtores de tomate em várias regiões do país.
Os adultos são insetos pequenos (1 a 3 mm) de coloração preta e amarela. Os ovos da praga são também bem pequenos, com 1mm comprimento e 0,2 mm de largura, sendo depositados pelas fêmeas no interior do tecido foliar ou epiderme dos frutos, dificultando a observação.
A temperatura é determinante para o ciclo desta praga, permitindo que a eclosão das larvas ocorra mais ou menos em três dias após a oviposição. As larvas são pequenas (2 mm a 3 mm) e apresentam cor amarelada.
Assim que eclodem, essas larvas passam a se alimentar do tecido das folhas, formando galerias. Devido às características da alimentação das larvas seu reconhecimento em campo é facilitado. O estágio de larva dura de cinco a sete dias. Após esse período, saem da mina e empupam na superfície das folhas, no solo ou dentro das folhas.
Os adultos vivem cerca de sete dias em locais quentes (temperatura média de 26 ºC) e até 30 dias em locais com temperatura mais amena.
Danos causados pelas minadoras ao tomateiro
Quando não ocorre o devido controle, esta praga pode ocasionar diversos danos à cultura do tomate.
A fase larval é a responsável por causar os danos, com o ataque iniciando assim que a muda é transplantada ao campo. Através de seu aparelho bucal mastigador, as larvas consomem o mesófilo foliar, formando minas nas folhas, reduzindo o poder fotossintético das plantas e acelerando o processo de queda dos folíolos. Logo, a produtividade das plantas pode ser reduzida de forma considerável.
As minas nas folhas costumam servir também de porta de entrada para patógenos foliares oportunistas, que têm a capacidade de prejudicar ainda mais o desenvolvimento do tomateiro.
Medidas de controle das larvas-minadoras no tomateiro
As estratégias de manejo desta praga devem ser feitas em nível regional e sempre baseadas nos preceitos do manejo integrado de pragas, já que o uso de táticas isoladas não apresenta a eficiência esperada no longo prazo.
Dessa forma, a união de várias frentes de controle, associadas sempre à adoção de um eficiente manejo químico, são aquelas que promovem um controle mais efetivo desta importante praga do tomateiro.
Mas, antes de investir nas estratégias de controle, é essencial adotar um monitoramento do ambiente de cultivo que dê mais aporte para tomadas de decisão que sejam mais assertivas.
A amostragem da larva-minadora pode ser realizada com o uso de métodos de observação simples, tanto da ocorrência de adultos na área de cultivo, como pela presença das minas na superfície foliar.
Entre as estratégias integradas de controle, é importante ponderar:
Controle cultural, através da destruição dos restos culturais e monitoramento de plantas daninhas que possam servir como hospedeiras da praga;
Controle biológico;
Controle químico com produtos seletivos a inimigos naturais.
Neste cenário, a Ihara oferece uma ótima solução aos tomaticultores brasileiros, que contribui com o progresso e competividade da agricultura brasileira: o Milbeknock.
Milbeknock: a solução química certa para tomaticultores
Devido à grande importância do controle da larva-minadora na cultura do tomate, a Ihara oferece ao mercado o Milbeknock. Essa é uma solução química que apresenta excelentes resultados para o manejo de pragas do tomateiro.
O produto apresenta ação inseticida/acaricida por meio de um processo natural, com alta seletividade a inimigos naturais.
Com capacidade de controlar todas as fases da larva-minadora aliado ao controle de ácaros, permitindo um longo período residual, Milbeknockpromove aumento da performance no campo, com excelente custo-benefício.
Esse produto permite ainda o controle das fases de ovo, larva e adulto da praga, com grande destaque no controle de ovos e larvas. Além disso, devido à sua eficiência, este inseticida permite menor entrada de aplicações na área, com uma quebra mais efetiva do ciclo de pragas.
Portanto, a ação de medidas de monitoramento e controle, associadas ao uso de um eficiente inseticida/acaricida são essenciais para reduzir os impactos da larva-minadora, aumentando a produtividade do tomateiro.