Saiba como proteger a sua lavoura da cigarrinha da cana-de-açúcar
Inseto adulto afeta a produtividade da cultura e a qualidade industrial da planta
Por Luis Toledo
COMPARTILHE NO WHATSAPP
Maior produtor do mundo de cana-de-açúcar, o Brasil tem colheita estimada em 652,9 milhões de toneladas na temporada 2023/24, de acordo com o mais recente levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A cultura é uma das mais importantes do país e representa um dos principais pilares econômicos do agronegócio brasileiro.
Para manter a produtividade alta, alguns cuidados e medidas precisam ser tomados para proteger a cultura de eventuais pragas e doenças.
Para manter a produtividade alta, alguns cuidados e medidas precisam ser tomados para proteger a cultura de eventuais pragas e doenças.
Uma das principais pragas da cultura é a cigarrinha da cana-de-açúcar ou cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata), que afeta a produtividade e a qualidade industrial da matéria-prima.
Na fase adulta, o inseto apresenta coloração avermelhada nos machos e marrom avermelhado nas fêmeas. O adulto é o principal causador dos prejuízos na cultura de cana-de-açúcar, já que, ao succionar a seiva da planta para se alimentar, injeta toxinas que causam a queima das folhas.
Os sintomas mais comuns são estrias amareladas no limbo foliar, bordos enrolados e definhamento do colmo.
A cigarrinha provoca perda de peso e açúcar da planta, sendo um grave problema para a indústria.
Manejo
Levando em consideração a população, a variedade e a idade da planta, o produtor deve montar uma matriz de manejo para priorizar as variedades mais suscetíveis colhidas no final da safra e adotar um manejo menos intenso para aquelas variedades mais tolerantes, que são colhidas no começo da safra.
Na sequência, é necessário realizar um trabalho de amostragem, pois com esse material será possível realizar o controle químico ou biológico. Esse trabalho deve começar de 15 a 20 dias depois das primeiras chuvas, já que é na época seca do ano que as cigarrinhas sobrevivem no campo na forma de ovos, que são a forma de resistência da cigarrinha. Quando as primeiras chuvas acontecem, as ninfas começam a surgir exatamente 15 a 20 dias depois.
Depois, é preciso definir quais as áreas precisam de mais atenção para realizar o controle químico ou biológico. O controle biológico é feito com a aplicação de um fungo, mas vale ressaltar que sua aplicação exige condições climáticas muito específicas e difíceis em algumas ocasiões.
Dessa forma, a maioria dos produtores opta pelo uso de inseticidas químicos no controle da praga, já que não há muitas restrições climáticas.
Controle químico
O controle químico, via inseticidas, é a forma mais eficaz para o combate da cigarrinha da cana-de-açúcar e a IHARA, empresa especializada em tecnologia para proteção de cultivos, conta com as melhores soluções para proteção das lavouras.
O inseticida da IHARA para combater a cigarrinha da cana-de-açúcar é o Maxsan, com tecnologia inédita no Brasil. Ele age por contato e por ingestão, sendo altamente eficiente no controle das pragas que ameaçam a produtividade, com alto poder de choque e residual.
O inseticida Maxsan controla a cigarrinha das raízes, possibilitando a melhora dos índices de TCH (toneladas de colmos por hectare (TCH) e toneladas de açúcar por hectare (TAH) do canavial.
Maxsan é o único produto da atualidade que controla todas as fases da cigarrinha da cana, devido ao seu exclusivo efeito 4MAX: máximo efeito de choque nos insetos; máxima ação ovicida e controle de todas as fases; máxima sistemicidade; e máximo residual.