FRUTAS
Sarna da macieira: vilã da produtividade. Saiba como combatê-la
A principal doença da cultura da maçã deve ser manejada com todas as ferramentas que o pomicultor têm disponível
A maior parte da produção de maçã no Brasil está concentrada na região Sul, especialmente nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, onde o clima e o relevo oferecem boas condições para o desenvolvimento da cultura.
A produtividade e a qualidade dos frutos nessas áreas, porém, podem ser afetadas pela sarna da macieira, considerada a principal doença da cultura. Entre os métodos de controle, a principal ferramenta utilizada, está no uso de fungicidas, principalmente os de ação preventiva.
A sarna da macieira têm a sua ocorrência favorecida quando temos a primavera fria e úmida, época na qual encontramos a cultura com o inicio do seu desenvolvimento vegetativo e que pode se prolongar até a frutificação. A germinação dos ascósporos do Venturia inaequalis, o fungo causador da doença, acontece em condições de alta umidade, quando as folhas estão com água e a temperatura ambiente está entre
15,5 °C e 21 °C.
A presença da sarna da macieira é facilmente reconhecível. Nas folhas, causa lesões de coloração verde-oliva, isoladas ou espalhadas. Essas lesões evoluem para um aspecto aveludado com coloração cinza- escura e contorno circular. Já os frutos afetados começam a apresentar pequenas lesões circulares; depois, aparecem deformações, rachaduras e queda prematura das maçãs. Os novos ramos, por sua vez, apresentam lesões e cancros quando infectados.
Segundo Rudimar Spannemberg, consultor de desenvolvimento de produto da IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, produtos com ação protetora podem evitar a doença.
“A sarna da macieira desvaloriza o fruto, que muitas vezes não pode ser comercializado. Por isso, é importante fazer o manejo correto, com a utilização de produtos protetores antes da ocorrência da doença”, comenta Spannemberg.
Para o combate da sarna da macieira, a IHARA apresenta o Approve, um fungicida de contato e sistêmico, ou seja, com excelente ação protetora.
O Approve deve ser utilizado de forma preventiva durante o ciclo da cultura da maçã, com o máximo de quatro aplicações, que podem iniciar na fase de diferenciação floral das gemas da macieira e fazendo sempre a rotação com outros fungicidas de grupos químicos diferentes, para evitarmos o problema da resistência do fungo.
A dosagem recomendada é de 1 kg/ha e além do ótimo controle da doença, outro grande benefício é o produto ser muito seguro, não ocasionando o russeting, que causa um aspecto de bronzeamento próximo ao pedúnculo da fruta, depreciando o seu valor comercial.