MANEJO
Vazio sanitário da soja: importância para o controle da ferrugem na próxima safra
Outra estratégia eficiente para o combate da doença é o controle químico e biológico, que precisa seguir criteriosamente as recomendações de aplicação
Com o objetivo de evitar a proliferação da ferrugem-asiática na soja, o vazio sanitário foi estabelecido como um período definido e contínuo em que não se pode manter plantas vivas de soja (e outras voluntárias) em uma determinada área, por no mínimo 90 dias.
O vazio sanitário é estabelecido anualmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e é uma técnica de manejo que visa reduzir a população do fungo no ambiente na entressafra e, assim, atrasar a ocorrência da doença na safra seguinte.
A ferrugem-asiática é considerada a doença mais severa da cultura da soja. Caso não seja controlada, pode causar perdas de até 90% de produtividade. Por isso, o vazio sanitário, juntamente com a aplicação de fungicidas, é uma das formas mais eficazes de combater à doença.
Características da ferrugem-asiática
O fungo causador da ferrugem, o Phakopsora pachyrhizii, é um parasita que depende de um hospedeiro vivo para sobreviver e se multiplicar, completando seu ciclo. Por conta dessa característica de multiplicação, atrelada a hospedeiros vivos, foi estabelecido o vazio sanitário.
A proliferação do fungo é favorecida em estações cuja temperatura varia de 18 °C a 26 °C e em períodos de molhamento foliar de 8 a 12 horas.
Nessas condições, o ciclo da doença é bastante rápido, de 6 a 10 dias entre a deposição do primeiro esporo e o aparecimento dos primeiros sintomas
Manejo integrado da ferrugem
Além do vazio sanitário, outra estratégia eficiente para o combate da ferrugem-asiática é o controle químico e biológico. Para ser eficiente, é preciso seguir criteriosamente as recomendações técnicas de aplicação – escolha do fungicida, momento correto de aplicação, volume da calda e tipo de bico para cada situação.
A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, oferece um portfólio completo com soluções inovadoras para o combate desta doença, sendo o Romeo SC e o Fusão alternativas indicadas pela empresa e por especialistas.
O Romeo SC é o inovador fungicida biológico para soja, ideal para um manejo preventivo nas lavouras. Graças ao seu modo de ação inédito no Brasil, o fungicida ativa as defesas naturais da planta para resistir à ferrugem-asiática.
Ele também pode ser utilizado com outros produtos químicos e biológicos em sua estratégia.
O Fusão é um dos fungicidas químicos da IHARA indicado ao combate da ferrugem, oferecendo ação sistêmica e sendo rapidamente absorvido e translocado pelas plantas. Recomendado para pulverizações preventivas, Fusão é ideal para o controle de antracnose, mancha-alvo, brusone, entre outras doenças. Também se destaca entre os fungicidas para ferrugem da soja, considerado o que mais cresce em performance pelo Consórcio de Rede de Ferrugem.